[Documentário] Ben Rogers: Diário de um viciado em Heroína.

"Como um amável e brilhante aluno, a família de classe média de Ben Rogers esperava que
ele tivesse sucesso em sua vida. Criado em uma cidade pequena, Ben era escoteiro, gostava
de jogar críquete, tocava na orquestra da escola e como todos os jovens da sua idade, aguardava
as férias anuais da família. Mas apesar de um privilegiado começo, Ben se encontrou no caminho
para a ruína, começando a beber escondido aos 17 anos, terminando por injetar heróina até quatro vezes por dia.

Percebendo que chegara em um estado avançado no seu próprio vício, com a família apenas
acompanhando, com olhos tristes, o declínio daquele amável garoto, Ben resolveu criar
um diário em vídeo de seu uso de drogas e suas tentativas desesperadas para sair da heroína. Suas explicações, mentiras e surrealidade.

Devastado pela droga, o corpo de Ben começou a se deteriorar: ele desenvolveu TVP (Trombose
Venosa Profunda) e suas veias mal conseguiam ser utilizadas quando ele tentava injetar heroína, levando
Ben a ter que injetar na virilha, direto na venosa. Apesar dos melhores esforços da sua família, Ben não conseguia
parar."

Parte 01:



Parte 02:



Parte 03:



Parte 04:



O Fim:



Referências:
Mail Online
Telegraph UK
The Sun

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Não me lembro de ter visto algo do gênero, de forma alguma. Ainda mais assim, real.

A pedido da família, um diretor chamado Olly Lambert editou o filme e está divulgando, desde então, em todos os meios possíveis, um resumo e compilação do que Ben Rogers queria que todos vissem, e evitassem, com todas as suas forças.

Espero que vocês tenham visto todos, e não comentem, antes de fazê-lo.

O mais interessante é ver o amor irredutível do seu pai, Mike, que fala com ele sempre amável, mas firme,
nunca escondendo sua opinião quando o filho pergunta a ele sobre sua própria condição. E a maneira como sua família apenas
o observa, conseguindo enxergar a boa pessoa que ele era, muito além da figura deplorável e destruída que ele apresentava ser, tratando-o com amor, mas com uma tristeza que não tinha como esconder.

No documentário, percebe-se que ele era como um cão doente, em estágio avançado, que todos aprenderam a conviver e, já no fim, ninguém tem coragem de sacrificá-lo.

Não há como você não sentir a aura densa, pesada, em tudo que se passa ali. Acho que esse cara devia sentir uma lâmina atravessar seu corpo, toda vez que encarava alguém de sua família. Desde suas sobrinhas, aos seus pais. Acordar todo dia, e sentir o peso da própria vida deve ser... parecido com esses vídeos acima.

Nunca vi algo tão cru, tão denso, tão sincero, tão próximo do abismo quanto isso.

Vale a pena ver. Desculpem as divagações.

[]'s
Manel

Cara...

O último vídeo, definitivamente, duvido qualquer um não se abalar. Tremeu a base aqui.